domingo, 14 de junho de 2015

Informática acessível

O Núcleo de Informática na Educação Especial (NIEE),
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),
vem contribuindo com a produção científica brasileira
no campo de conhecimento da Informática.
Com um referencial teórico alicerçado na abordagem sócio-histórica,
esse grupo de pesquisadores tem impulsionado significativamente
o processo de inclusão sociodigital de pessoas com deficiência.

De acordo com a Dra. Lucila Maria Costi Santarosa, atualmente,
aumentaram as possibilidades de criar novas alternativas para e educação 
relacionadas às redes telemáticas. 
Telemática implica a utilização combinada 
dos meios de comunicação à distância (telecomunicações) 
com os meios eletrônicos de processamento de informação (informática). 
O ambiente de redes telemáticas atua com textos, sons e imagens. 
Possibilita:
Maior interação/troca/cooperação com o outro.
Democratização de informações.
Mas é necessário utilizar os recursos das redes telemáticas 
de maneira a possibilitar o trabalho cooperativo entre os alunos, 
para não continuar reforçando uma educação instrucionista ao invés de construtivista. 


"A Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, 
que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços 
que objetivam promover a funcionalidade, 
relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, 
incapacidades ou mobilidade reduzida, 
visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" 

Abaixo, links interessantes sobre tecnologia assistiva:

O Rede Entre Amigos de Informação sobre a Deficiência tem por objetivo disponibilizar informações, orientar e encaminhar crianças e adolescentes com deficiência, seus familiares, pessoas relacionadas, profissionais e demais membros da sociedade, através de parceria entre várias instituições, no oferecimento de diferentes tipos de suporte, via internet.



O Clik fornece no Brasil recursos tecnológicos de comunicação alternativa e acesso ao computador, proporcionando a inclusão de seus usuários na educação e no trabalho.
http://www.clik.com.br/

No Clik, encontrei um caderno digital.
O Aventuras 2 permite a criança 
aprender a Língua Portuguesa brincando, 
através do uso de frases, expressões, palavras, sílabas, imagens, sons e voz.




O Acessibilidade destina-se a todos os que desejam 
facilitar o acesso ao computador, ao software e à Internet 
a pessoas com algum tipo de deficiência, 
através de tecnologias de acesso e 
técnicas de concepção de software e de conteúdos web acessíveis.

No Acessibilidade a gente pode encontrar:

Não fazia ideia da quantidade de material

que já foi criado para facilitar o desenvolvimento humano, 
principalmente no que se refere ao acesso a educação para todos
A informática têm contribuído muito para esta inclusão!




quarta-feira, 10 de junho de 2015

Movie Maker

O Movie Maker é um recurso do Windows que permite 
criar filmes domésticos e apresentações de slide no computador, 
completar com títulos, transições, efeitos, música e até mesmo narração.

O desafio era criar um vídeo sobre o tema 'honestidade'. 

Comecei pesquisando sobre o tema: 
honestidade - honestidade e crianças - honestidade na internet. 
Escrevi um texto sobre o que pesquisei e 
selecionei imagens que tinham a ver com o assunto na internet. 
Depois foi só abrir o movie maker e montar as imagens, 
escrever as legendas e 
inserir o áudio. 
Utilizei também um clipe do youtube 
com a música Dom Quixote
dos Engenheiros do Hawaii, 
para enriquecer a reflexão sobre o tema.
Também é possível escolher as transições entre as imagens e 
os efeitos nas legendas. 
Ajustei o tempo das imagens e o tempo das legendas.
No final, os créditos, e pronto!

É    m u i t o    f á c i l ! ! !    
Adorei.

Abaixo o primeiro vídeo que construí.
E, com certeza, farei outros... 

Pensei em utilizá-lo com um 5º ano na disciplina de educação para o pensar,
mas poderia ser utilizado também numa reunião de pais... ;)






sexta-feira, 5 de junho de 2015

Neuroeducação e jogos cognitivos

A cognição envolve uma diversidade de processos mentais: memória, percepção, raciocínio, linguagem e resolução de problemas.
Os jogos cognitivos aliam diversão e cognição. 
Eles podem contribuir com o processo de aprendizagem. Em formato eletrônico, agregam as contribuições relacionadas ao uso de tecnologias educacionais, como vídeos, animações e multimídia, ao mesmo tempo em que convergem com a neuroeducação (combinação de neurociência, psicologia e educação para criar melhores métodos de ensino e currículos).
Segundo Vygotsky, psicólogo bielorrusso, o jogo cria Zonas de Desenvolvimento Proximal. O psicólogo propõe a existência de dois níveis de desenvolvimento infantil. "O primeiro é chamado de real e engloba as funções mentais que já estão completamente desenvolvidas (resultado de habilidades e conhecimentos adquiridos pela criança). Geralmente, esse nível é estimado pelo que uma criança realiza sozinha. Essa avaliação, entretanto, não leva em conta o que ela conseguiria fazer ou alcançar com a ajuda de um colega ou do próprio professor. É justamente aí - na distância entre o que já se sabe e o que se pode saber com alguma assistência - que reside o segundo nível de desenvolvimento apregoado por Vygotsky e batizado por ele de proximal". 
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/vygotsky-conceito-zona-desenvolvimento-proximal-629243.shtml

Podem ser considerados jogos cognitivos:
  • Jogos de desafio: apresentam problemas que mobilizam o jogador a pensar, levantar hipóteses, experimentar, planejar, testar, realizar cálculos. Contribuem com o desenvolvimento do raciocínio lógico, do planejamento, da percepção visual e da atenção.
  • Jogos de tabuleiro: apresentam diversos formatos e objetivos, de modo geral, envolvem a participação de pelo menos dois jogadores, o exercício de estratégia e raciocínio lógico para vencer o adversário ou resolver o desafio apresentado.
  • Jogos cognitivos eletrônicos: propõem desafios que exigem o exercício de aspectos cognitivos como memória, raciocínio lógico, cálculo, criatividade, resolução de problemas e atenção. Esses jogos podem ser apresentados em diferentes formatos, de modo geral, são jogos simples e apresentam níveis de dificuldade crescentes e podem reproduzir os jogos tradicionais, como de tabuleiro, utilizando o meio digital.

No www.noas.com.br encontrei o Barras e Números, que apresenta o cusinaire ou material dourado, criado por Maria Montessori. O cusinaire constitui-se de cubinhos, barras, placas e um cubo. Ele representa nosso sistema de numeração decimal-posicional, ou seja, unidade, dezena, centena, e milhar respectivamente. Auxilia na concretização das quatro operações fundamentais.




No www.turmacoc.com.br encontrei o tangram. O Tangram é útil para desenvolver o raciocínio lógico e geométrico (habilidades de visualização, percepção espacial e análise das figuras); e praticar as relações espaciais e as estratégias de resolução de problemas. O aluno ao utilizar o tangram, desenvolve sua capacidade de visualização, de percepção espacial, de análise e criatividade.



Exercite seu cérebro! Divirta-se!





quinta-feira, 30 de abril de 2015

Nativos digitais e letramento digital

Participando de um seminário sobre nativos digitais e letramento digital, eis minhas anotações/reflexões:
Um nativo digital é aquele que nasceu e cresceu com as tecnologias digitais (videogames, internet, telefone celular, mp3, ipod...) em seu dia a dia. Caracteriza-se principalmente por não necessitar do uso de papel nas tarefas com o computador.
Já o termo imigrante digital, é utilizado para definir as gerações anteriores, que viram essas tecnologias se desenvolverem, se solidificarem e se incluírem (as vezes contra vontade) em seu cotidiano. 

Mas, ser nativo digital significa ser letrado digital?
Para responder à questão, precisamos saber a diferença entre alfabetizado e letrado:
Alfabetizado é aquele que adquiriu a tecnologia de escrita, sabe decodificar os sinais gráficos de seu idioma, mas ainda não se apropriou completamente das habilidades de leitura e escrita.
Letrado é aquele que enxerga além dos limites do código, faz relações com informações fora do texto falado ou escrito, se apodera de suas vantagens e participa efetivamente das decisões de sua comunidade.
E há vários tipos de letramento...
Então, um indivíduo pode ser alfabetizado e não ser letrado.
Um indivíduo pode ser nativo digital e não ser letrado digitalmente. 
Para ser letrado digital, é preciso saber buscar informações na rede digital e, acima de tudo, saber avaliar as informações postas.

De acordo com Antonio Carlos dos Santos Xavier, doutor em linguística e professor na UFPE, o letramento digital se realiza no uso intenso das novas tecnologias de informação e comunicação e pela aquisição e domínio dos vários gêneros digitais (bate-papos por escrito, fóruns eletrônicos de discussão, comunidades virtuais, correio eletrônico, hipertextos...)

Segundo Tapscott, pesquisador americano, os nativos digitais, se forem orientados, tendem a desenvolver habilidades como: 
  • independência e autonomia na aprendizagem, 
  • abertura emocional e intelectual, 
  • preocupação pelos acontecimentos globais, 
  • liberdade de expressão e convicções firmes, 
  • curiosidade e faro investigativo, 
  • imediatismo e instantaneidade na busca de soluções, 
  • responsabilidade social, 
  • senso de contestação, 
  • tolerância ao diferente... 


E o professor agora precisa ser:


  • pesquisador, não mais repetidor de informação 
  • articulador do saber, não mais fornecedor único do conhecimento 
  • gestor de aprendizagens, não mais instrutor de regras 
  • consultor que sugere, não mais chefe autoritário que manda 
  • motivador da 'aprendizagem pela descoberta', não mais avaliador de informações empacotadas a serem assimiladas e reproduzidas pelos alunos, ou simplesmente arquivadas
Mas, como bem disse José Pacheco, idealizador da Escola da Ponte, "continuamos a ensinar jovens do século XXI com professores do século XX e um paradigma do século XIX".

Para que todos tenham acesso à cidadania, a política de educação do governo atual deveria estimular e financiar a construção de telecentros públicos (locais gratuitos de acesso a internet e de aprendizagem de processadores de textos), equipar as escolas do ensino fundamental e do ensino médio com laboratórios de computação, capacitar em massa seus professores transformando-os em letrados digitais.

Além de garantir a cidadania plena, a aquisição do letramento digital se apresenta como uma necessidade educacional e de sobrevivência, uma vez que vivemos num mundo onde os computadores e as informações estão por toda parte. 
É preciso conhecimento e sabedoria para usar a tecnologia, e não ser usado por ela...
Pais e professores devem adquirir letramento digital e orientar seus filhos e alunos, para que possam usar as ferramentas digitais com sabedoria. 

terça-feira, 14 de abril de 2015

Aprendendo com jogos...

O Portal do Professor sugere vários sites com jogos educativos:

Tem jogos de perguntas e respostas.
Jogos para auxiliar o ensino de 
matemática,
português,
geografia,
ciências,
história,
química e física,
língua inglesa e espanhola.

Tem até um site da Nasa voltado para o público infantil, 
com jogos, curiosidades e animações sobre o espaço 
(disponível em inglês e espanhol):

Jogos para os anos iniciais:

Jogos de alfabetização:

Tem também um portal onde professores e alunos podem 
criar games com conteúdos educacionais:

Gostei muito do Escola Games e do Games Educativos:

No Escola Games, adorei o joguinho sobre o Sistema Solar: 
alia texto explicativo, áudio, imagens e brincadeira (o aluno pilota uma nave, desvia de obstáculos, e conhece, um a um, os oito planetas e suas características). 
Utilizaria como complemento de uma aula de Geografia para o 6º ano.

No Games Educativos, gostei do Carnívoros, Herbívoros e Onívoros: 
usaria como complemento de uma aula de Ciências para o 3º ano. 
O jogo mostra os animais e a criança tem que selecionar o tipo de alimento, observando o nome e o desenho.

Confesso.
Me diverti muito!!!
Queria experimentar T O D O S.

domingo, 12 de abril de 2015

Uma alternativa para inclusão

O desafio de hoje foi transformar 
a história em quadrinhos criada no Hagáquê 
em um áudio, 
que, 
além de incrementar as aulas,
pode ser utilizado como recurso para a inclusão de deficientes visuais.
Este áudio foi gravado no Audacity.
Ouça:


https://drive.google.com/open?id=0B2dGPoccfKfDX0FLZ1FBbTM1ZUk&authuser=0


O Audacity é um software livre 
de edição digital de áudio, 
disponível para várias plataformas 
e com suporte e licença aberta, 
que permite ao programa ser gratuito. 

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Histórias em quadrinhos

Outro recurso que pode ser utilizado nas aulas é a criação de histórias em quadrinhos. 
O professor pode criar uma história em quadrinhos para introduzir um novo conteúdo 
ou pedir para os alunos criarem uma história sobre o conteúdo que aprenderam. 
Pode ser utilizado de muitas outras maneiras, basta usar a criatividade!

"O HagáQuê é um software educativo destinado primariamente a ser utilizado como instrumento auxiliar no processo de alfabetização e de domínio da linguagem escrita. Ele é um editor de histórias em quadrinhos que possui um banco de imagens com os diversos componentes para a criação de uma história em quadrinhos (HQ), como cenários, personagens e balões, além de vários recursos de edição destas figuras. O som é um recurso extra, oferecido para enriquecer a HQ criada no computador."

Abaixo, minha primeira experiência com Hagáquê:


Além de entreter, 
as HQs podem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem dos mais diversos conteúdos, como ciências, geografia, matemática, história, português e idiomas estrangeiros. 

Minha avaliação:
Fácil de instalar:
Fácil de manusear.
Poucas opções de imagens e personagens, 
mas dá para importar figuras do seu computador...
Tive dificuldade para postar a história aqui no blog
(tive que fazer um print screen da tela e colar no Paint para tranformar em imagem).

Divirtam-se!