sexta-feira, 5 de junho de 2015

Neuroeducação e jogos cognitivos

A cognição envolve uma diversidade de processos mentais: memória, percepção, raciocínio, linguagem e resolução de problemas.
Os jogos cognitivos aliam diversão e cognição. 
Eles podem contribuir com o processo de aprendizagem. Em formato eletrônico, agregam as contribuições relacionadas ao uso de tecnologias educacionais, como vídeos, animações e multimídia, ao mesmo tempo em que convergem com a neuroeducação (combinação de neurociência, psicologia e educação para criar melhores métodos de ensino e currículos).
Segundo Vygotsky, psicólogo bielorrusso, o jogo cria Zonas de Desenvolvimento Proximal. O psicólogo propõe a existência de dois níveis de desenvolvimento infantil. "O primeiro é chamado de real e engloba as funções mentais que já estão completamente desenvolvidas (resultado de habilidades e conhecimentos adquiridos pela criança). Geralmente, esse nível é estimado pelo que uma criança realiza sozinha. Essa avaliação, entretanto, não leva em conta o que ela conseguiria fazer ou alcançar com a ajuda de um colega ou do próprio professor. É justamente aí - na distância entre o que já se sabe e o que se pode saber com alguma assistência - que reside o segundo nível de desenvolvimento apregoado por Vygotsky e batizado por ele de proximal". 
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/vygotsky-conceito-zona-desenvolvimento-proximal-629243.shtml

Podem ser considerados jogos cognitivos:
  • Jogos de desafio: apresentam problemas que mobilizam o jogador a pensar, levantar hipóteses, experimentar, planejar, testar, realizar cálculos. Contribuem com o desenvolvimento do raciocínio lógico, do planejamento, da percepção visual e da atenção.
  • Jogos de tabuleiro: apresentam diversos formatos e objetivos, de modo geral, envolvem a participação de pelo menos dois jogadores, o exercício de estratégia e raciocínio lógico para vencer o adversário ou resolver o desafio apresentado.
  • Jogos cognitivos eletrônicos: propõem desafios que exigem o exercício de aspectos cognitivos como memória, raciocínio lógico, cálculo, criatividade, resolução de problemas e atenção. Esses jogos podem ser apresentados em diferentes formatos, de modo geral, são jogos simples e apresentam níveis de dificuldade crescentes e podem reproduzir os jogos tradicionais, como de tabuleiro, utilizando o meio digital.

No www.noas.com.br encontrei o Barras e Números, que apresenta o cusinaire ou material dourado, criado por Maria Montessori. O cusinaire constitui-se de cubinhos, barras, placas e um cubo. Ele representa nosso sistema de numeração decimal-posicional, ou seja, unidade, dezena, centena, e milhar respectivamente. Auxilia na concretização das quatro operações fundamentais.




No www.turmacoc.com.br encontrei o tangram. O Tangram é útil para desenvolver o raciocínio lógico e geométrico (habilidades de visualização, percepção espacial e análise das figuras); e praticar as relações espaciais e as estratégias de resolução de problemas. O aluno ao utilizar o tangram, desenvolve sua capacidade de visualização, de percepção espacial, de análise e criatividade.



Exercite seu cérebro! Divirta-se!





Nenhum comentário:

Postar um comentário